“Uma cidade do interior, a beira mar, amanhece envolvida por estranho nevoeiro.
Seus moradores vivem a angústia de não saberem exatamente o que se passa.
As autoridades, atarantadas, não conseguem atinar com a causa do desastre,
Uma vez que ninguém pode entrar ou sair da cidade.
Afinal, em um surpreendente desfecho, a vida retoma seu caminho,
Mas os habitantes serão os mesmos?
O nevoeiro teria desaparecido para sempre,
ou estaria em outro lugar?”

sábado, 10 de março de 2012

Abertura do livro com epígrafes




Agora vemos em espelho e de maneira
confusa, mas, depois, veremos face a face.                                                                                     I Cor 13,12


Ora, o sétimo dia não tem crepúsculo                                                                           Agostinho de Hipona


Ouve-se muitas vezes dizer que a arte tem por função
exprimir o inexprimível: mas é o contrário: a tarefa da
arte é inexprimir o exprimível.
Roland Barthes

Um desprevenido morador da cidade, quem primeiro viu a cerração, não a ela chamou névoa, mas Profecia.


Deus existe, sim. Quem não existe somos nós.
(Dito por um desocupado filósofo, depois da névoa.)

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